“Deixa-nos sentar um à tua direita e outro à tua esquerda, quando estiveres na tua glória!”
Jesus então lhes disse: “Vós não sabeis o que pedis. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber? Podeis ser batizados com o batismo com que vou ser batizado?”
Eles responderam: “Podemos”. Mc 10, 37-39
Deus não se agrada, com palavras ditas da boca para fora. Mesmo que o coração dos discípulos estejam firme no Senhor. Eles falaram o seu “sim”, neste momento, sem a compreensão do que pediam. Um “sim” sem compromisso. Mais adiante eles iriam compreender de qual cálice iriam beber, e neste momento sim comprovariam o seu “sim” verdadeiro.
Vejam o exemplo de Maria, quando o anjo lhe aparece ela faz a pergunta: “Como será isto, pois não tenho relação com homem algum?”. Somente conhecendo o necessário para seguir que ela disse aquilo que todo o céu ansiava por escutar: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra”.
O nosso “sim” não deve ser uma resposta imatura e precipitada, pois uma resposta sem pensar pode nos levar a um arrependimento.
Veja em um casamento, se os noivos não se conhecerem o suficiente para dar um “sim” verdadeiro, eles terão muitas dificuldades pela frente, podendo levar a um arrependimento, podendo levar a uma separação, dependendo do caso, até a uma nulidade matrimonial.
O “sim” dado no altar deve ser inteiro. Lembrar-se todos os dias de suas respostas:
“Promete ser-lhe fiel, amá-la e respeitá-la, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da vossa vida?”
Com o seu “sim” verdadeiro, poderão escutar:
“O Deus de Abraão, o Deus de Isaac, o Deus de Jacob, o Deus que uniu os nossos primeiros pais no paraíso, confirme e abençoe em Cristo o consentimento que manifestastes perante a sua Igreja, para que o homem não separe o que Deus uniu”
Para finalizar, assuma as responsabilidades do seu “sim”. E lembre-se sempre:
“Seja o seu ‘Sim’, ‘Sim’, e o seu ‘Não’, ‘Não’ “ Mt 5, 37
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