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Hoje se cumpriu esta passagem

3º Domingo do Tempo Comum, Ano C

“Vós, todos juntos, sois o corpo de Cristo e, individualmente, sois membros desse corpo.” (Cor 12, 27)

Formamos o seu corpo, como parte de seus membros. E assim como membros, individualmente nada podemos fazer.

Uma mão fora de um corpo, não terá atividade, assim como um olho fora de um rosto. A unidade dos membros formam o corpo, e o seu trabalho em conjunto o tornam ativo.

A comunidade, em sua diversidade de dons, consegue realizar grandes obras contando com a colaboração de todos.

Porém, um corpo sem espírito nada mais é do que matéria.

Se Cristo não esta neste corpo, as obras que foram feitas caem por terra, pois o Espírito não sopra sobre elas.

A catequese perfeita de Deus, teve seu ápice em Cristo.

No princípio eramos barro. Movidos pelos instintos. Aos poucos fomos recebendo a humanidade por Deus. Aprendemos as suas leis, mas não O compreendíamos.

“Enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos e para proclamar um ano da graça do Senhor.” (Lc 1, 18-19)

“Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir”. (Lc 1, 21)

Cristo chegou ao corpo, lhe dando vida e propósito.

Os olhos dos cegos, com Cristo tornaram a ver. As pernas dos coxos, com Cristo tornaram a saltar. Todos os membros do corpo, com seus devidos dons, com Cristo, chegam a plenitude do seu serviço.

E Cristo utiliza a palavra “hoje”. Hoje se cumpriu! Todos os dias se renova estas palavras.

A liturgia nos permite agradecer a Deus com todos os nossos sentidos.

A visão atenda a todos os gestos, vestes, detalhes. Atenda a Cristo Eucarístico que é erguido.

A audição, que acolhe as palavras, orações e reflexões. Que recebe o Verbo que se vez carne.

O tato, recebe os gestos, o calor humano, que sente os irmãos que estão ao seu redor. Capaz de ver o Cristo no próximo.

O paladar, que tem a graça de sentir o Corpo de Cristo nas sagradas espécies. Gosto esse que transcende a substância.

E por fim, o olfato, que nos lembra a divindade deste momento, ao sentir a fumaça do incenso na liturgia. Ou ao sentir os sagrados óleos nos ritos.

Todo o nosso ser vibra de louvor a Deus no ato litúrgico.

Em Cristo, são preenchidas todas as lacunas da nossa existência.

No Eco da Palavra, buscamos refletir sobre os detalhes das leituras diárias que podem passar despercebidos nas homilias. Cada versículo tem uma riqueza infinita, e aqui, ecoamos essas pequenas grandes revelações para alimentar a fé e aprofundar a vivência da Palavra de Deus no dia a dia.